sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Quanto mais sinto o tempo passar, menos tenho pressa pelo futuro.

O engraçado é que viver não é uma opção, assim como morrer não é uma opção, tão manca é nossa liberdade que nos é reservado uma cota específica de tempo de vida, desse tempo se subtrairmos de nossa existência a permanência na primeira infância e a velhice não nos sobra quase nada, isso me lembra Mario Quintana, enquanto remo em direção a vida me apegando a beleza dual do mundo, sou do contra.

Poeminha do contra

Mario Quintana

Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!

E então? Já não importa mais.

Um comentário:

  1. Sei bem como é desolador esse sentimento, e não consigo pensar em alternativa que não a de aproveitar o pouco tempo útil que temos... Aprender o máximo que pudermos, pra ensinar o que for essencial à nossa prole, e, por assim dizer, ser um pouco da vida deles. Um pouco vivos num pedacinho da vida que geramos inteira.

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